Apartheid X Nelson Mandela
Apartheid se refere a uma política racial implantada na África do Sul em 1948. De acordo com esse regime, a minoria branca, os únicos com direito de voto, detinham todo poder político e econômico no país, enquanto à imensa maioria negra restava a obrigação de obedecer rigorosamente a legislação. A vida dos negros naquela época era extremamente limitada e precária.
A oposição ao apartheid teve início de forma intensa no ano de 1950, quando o Congresso Nacional Africano (CNA), organização negra que lutava para igualdade entre os negros, lançou uma desobediência civil, Nelson Mandela era o líder desse grupo e à princípio era contra atos violentos, mudando de ideia quando ocorreu o Massacre de Sharpeville, onde a polícia sul-africana atirou em manisfestantes negros, desarmados, matando 69 e ferindo 180, a partir daí Mandela começou a recorrer as armas. Como consequência desse ato, a CNA e outros grupos antiapartheid foram declarados ilegais e Nelson Mandela, foi preso em 1962 e condenado à prisão perpétua. Quando condenado a prisão perpétua Mandela proclama o seu desejo: "Meu ideal mais querido é o de uma sociedade livre e democrática em que todos vivam em harmonia com igualdade de oportunidades. Um ideal pelo qual estou disposto a morrer".
Enquanto estava na prisão, Mandela enviou uma declaração para o CNA (e que viria a público em 20 de Junho de 1980) em que dizia: "Unam-se! Mobilizem-se! Lutem! Entre a bigorna que é a ação da massa unida e o martelo que é a luta armada devemos esmagar o apartheid!"
Recusando trocar uma liberdade condicional pela recusa em cessar o incentivo a luta armada (Fevereiro de 1985), Mandela continuou na prisão até Fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk. O CNA também foi tirado da ilegalidade.
Alguns anos depois Mandela torna-se o primeiro presidente negro da África do Sul nas primeiras eleições presidenciais e durante o seu primeiro mandato como presidente se esforçou para que o país sediasse a Copa do Mundo de Rugby e unindo a essa oportunidade fez com que os compatriotas se unissem, buscando uma igualdade e não existência do preconceito. Adorado pelos negros, ganha pouco a pouco o afeto dos brancos, pasmos por sua falta de amargura e admirados pela forma como ele perdoou tudo que lhe aconteceu, simbolizada em 1994 pela camiseta da seleção nacional de rugby, esporte emblemático dos antigos senhores brancos, que Mandela colocou na final do Mundial, vencido pelos Springboks sul-africanos.
Hoje em dia Mandela é extremamente respeitado pela sua perseverança para a busca da JUSTIÇA entre as raças mesmo depois de ter passado 27 anos dentro de uma prisão minuscula onde o espaço do cárcere seria um campo fértil para o ódio, o rancor, a revolta e a vingança minarem quaisquer nobres sentimentos: porém, após 27 anos presso, a dimensão humana e a aura de verdadeiro líder mostraram ao Mundo um homem pacificado que deixou fluir do mais íntimo do seu ser a nobreza da sua causa - a unificação do país só poderia florescer apoiada no perdão, na procura de mais justiça, na tolerância e no respeito por todos. Usou o seu prestígio na busca da reconciliação e criou a Comissão de Verdade e Reconciliação para investigar os crimes cometidos, de ambos os lados, na luta contra o apartheid.
Hoje em dia Mandela é extremamente respeitado pela sua perseverança para a busca da JUSTIÇA entre as raças mesmo depois de ter passado 27 anos dentro de uma prisão minuscula onde o espaço do cárcere seria um campo fértil para o ódio, o rancor, a revolta e a vingança minarem quaisquer nobres sentimentos: porém, após 27 anos presso, a dimensão humana e a aura de verdadeiro líder mostraram ao Mundo um homem pacificado que deixou fluir do mais íntimo do seu ser a nobreza da sua causa - a unificação do país só poderia florescer apoiada no perdão, na procura de mais justiça, na tolerância e no respeito por todos. Usou o seu prestígio na busca da reconciliação e criou a Comissão de Verdade e Reconciliação para investigar os crimes cometidos, de ambos os lados, na luta contra o apartheid.
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