"A injustiça em algum lugar,
põe em risco a justiça em qualquer lugar"
(Martin Luther King)
Desde os tempos mais remotos as palavras Justiça e Perdão formam a base de toda sociedade e cada vez mais trazem consigo contornos, bifurcações que quase sempre não encontram respaldo na lei, transcendendo-as para o campo da subjetividade.
Delega-se para as mãos de uma única pessoa, a qual denominamos de juíz, para que este, se utilize da "imparcialidade" com o propósito de obter a almejada justiça para um caso concreto específico.
Muitas vezes, é muito mais prático se obter a justiça, a qual se pauta em dar a casa um o que merece, do que o perdão.
Perdão, esse sim, exige coração aberto, livre de mágoas, pureza de espírito, fato que na maior parte das vezes os seres humanos não estão aptos a conceder.
Mas até que ponto dá para se perdoar alguém? A legislação não tem respostas. Neste caso,entra em jogo a consciência de cada um, ou melhor dizendo, o inconsciente de cada um, que irá impulsionar o ato de perdoar ou não.
Nos inúmeros casos de repercussão social avasssaladora, como a morte de Eloá, a morte do menino João Hélio, e até mesmo o assassinato de Isabella Nardoni tão difundido nestes últimos tempos, nos revela de maneira nítida que apesar da "justiça" ter sido feita, os assassinos dos mesmos talvez nunca irão obter o perdão da sociedade, pela tamanha mosntruosidade dos atos que praticaram, deixando a cargo do poder divino perdoá-los.
Contudo, pode-se observar que na grande totalidade dos casos, Justiça e Perdão infelizmente não andam juntas, ou seja, não são concebidas simultaneamente pela maior complexidade desta última.
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Muito bom ... (gugu)
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