quinta-feira, 6 de maio de 2010

PLÁGIO E JUSTIÇA

O telefone é um dos meios de comunicação mais difundidos e um dos mais importantes mundialmente. Atualmente sabemos sua verdadeira história, fazendo justiça ao seu inventor e quem sabe tendo algum tipo de perdão.

Antonio Santi Giuseppe Meucci(1808-1889) foi um inventor italiano. Ele em 1856, contruiu um telefone eletromagnético- que denominou telettrofono- para conectar seu escritório ao seu quarto, facilitando e ajudando a conciliar o trabalho com a sua vida, pois sua esposa sofria de reumatismo.
Devido a dificuldades financeiras, Meucci apenas conseguiu pagar a patente provisória de sua invenção e mais tarde acabou vendendo o protótipo do telefone a Alexander Graham Bell(1847-1922), o qual foi um cientista, inventor e fundador da companhia telefónica Bell, que em 1876, patenteou a invenção como sua. Antonio Meucci o processou, mas acabou falecendo durante o julgamento e o caso foi arquivado. Assim Graham Bell foi considerado por muitos anos como inventor do telefone.

Após vários anos, fazendo justiça no caso em relação ao inventor, foi reconhecido postumamente em 11 de junho de 2002, quando o Congresso dos Estados Unidos aprovou a resolução nº269, estabelecendo que o inventor do telefone, na realidade, fora Antonio Meucci e não Alexander Bell.

O plágio significa assinar ou apresentar como seu obra artística ou científica de outrem e o perdão consiste em cessar o sentimento de ressentimento contra outra pessoa, decorrente de uma ofensa, diferença ou erro, ou cessar a exigência de castigo ou restituição, podendo vir através da oferta de alguma forma de desculpa ou restituição.

Será que Meucci conseguiria melhorar e alcançar o que o telefone é hoje? Será que poderia pensar em perdão ao caso para Alexander Graham Bell já que ele aperfeiçoou e difundiu ao mundo o telefone?

Como os envolvidos no caso já não estão vivos, essas e outras perguntas ficarão sem respostas, mas de certa forma podemos pensar que se considerarmos toda evolução do telefone além da justiça reconhecendo o seu verdadeiro inventor e o que foi conseguido por Graham Bell, poderia então se falar em perdão na forma de restituição do alcançado pela invenção.

3 comentários:

  1. Gostei... Nunca poderia imaginar que o telefone tivesse sido inventado por outra pessoa. Acho que tal plágio foi muito necessário. rsrss. Viva Alexander Graham Bell. rsrss

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