Há alguns anos, responder à pergunta de porque indivíduos tão jovens entram para a vida do crime era assunto difícil, de grande polêmica e, para muitos, inimaginável. Hoje, por sua vez, crianças e adolescentes, corriqueiramente cometem contravenções e muitas vezes crimes de grande repercussão, o que levou a um estudo aprofundado do desenvolvimento infanto-juvenil na sociedade atual por especialistas comportamentais.
Para se ter uma idéia do número significativo de delituosos regidos pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), do total de 345 mil menores infratores e adultos criminosos no Brasil, 17,4% são crianças e adolescentes com menos de 18 anos que estão internados em estabelecimentos de correção ou cumprindo medidas em regime de liberdade assistida. Estes, garotos e garotas, que deveriam estar nas escolas, sob o apoio incondicional dos pais para que pudessem construir um futuro estável e promissor, com o objeitvo de se tornarem bons cidadão e jamais praticarem atos ilícitos, encontram-se em um realidade um pouco diferente.
Não é preciso salientar aqui, que a função desempenhada pela escola, pelos pais e por quaisquer responsável pela criança e adolescente é primordial para todo o seu desenvolvimento e amadurecimento, de forma que se tornam pilares para a construção do homem e da mulher que estes virão a ser. É essencial para qualquer ser humano uma base forte, sólida e realmente construtiva, para que esses jovens se guiem justamente.
Entretanto, o que se vê, muitas vezes, não são jovens comprometidos e honestos, mas crianças e adolescentes agressivos, sem respeito e sem cultura, o que os levam cada vez mais à cometerem condutas delituosas. Assim, jovens que deveriam estar brincando e estudando, trocam seus tempos e suas vidas para roubarem, agradirem e amedrontarem àqueles que possuem mais dinheiro e menos força, mais privilégio, mais recursos, mais possibilidades e é neste ponto que está o grande problema.
O elevado número de infrações cometidas pelos menores de 18 anos, cresce ainda mais a cada dia, porém hoje, pode-se constatar que tal aumento se dá de uma maneira geral e ampla devido essencialmente às diferenças sociais gritantes e à falta de apoio familiar, de carinho e de proteção.
Nem sempre existe em casa um pai para cobrar o dever que não foi feito para a aula do dia seguinte e, consequentemente, também não há um pai para dizer que não se deve roubar, ou para dar à criança o almoço, o jantar, o remédio para se curar da febre. Crianças e adolescentes crescem antes do tempo e de forma errada, forçada, como se fossem obrigados a acordarem para um mundo que não pertencem.
Sem o que comer, o que se tratar e a quem amar e os amar, o que lhes resta é a atenção conseguida nas ruas, o poder de quando têm para si o que antes não lhe perteciam, nem mesmo nos sonhos e a sensação de serem vistos, de fazerem parte de algo, mesmo quando não sabem do que. O que importa agora é pertencer e ter, seja ao que e o que for.
É claro que sempre se deve punir o ilícito, as condutas desonrosas e, tais jovens não sairão ilesos, serão recolhidos à casas de apoio para que possam cumprir com suas penas. Segundo dados da Secretaria Nacional de Direitos Humanos levantados pelo Globo, há 60 mil adolescentes cumprindo medidas socioeducativas no Brasil, sendo 14 mil em regime de internação e os demais em regime aberto e é assim que se deve proceder.
Porém, apesar de ter que haver a punição, fica aqui a dúvida se estes jovens realmente merecem ser gravemente punidos, quando suas atitudes decorrem em grande parte devido às condições que passam pela vida, condições estas desumanas e frias. Seria mesmo justo condenar indivíduos frutos da própria sociedade que os condena?
Para punir tais atos ilícitos cometidos por estes jovens, seria necessário que fosse oferecido a eles uma vida digna, para que então pudessem se pautar em ações boas e frutíferas. Da maneira que se encontram é quase controvertido cobrar de quem nada tem apenas condutas honrosas, gentis e grandiosas. Perdoar estas crianças e adolescentes corrompiadas se torna mais fácil quando nos colocamos em seus lugares e assim, compreendemos como viver pode ser muito difícil.
Para se ter uma idéia do número significativo de delituosos regidos pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), do total de 345 mil menores infratores e adultos criminosos no Brasil, 17,4% são crianças e adolescentes com menos de 18 anos que estão internados em estabelecimentos de correção ou cumprindo medidas em regime de liberdade assistida. Estes, garotos e garotas, que deveriam estar nas escolas, sob o apoio incondicional dos pais para que pudessem construir um futuro estável e promissor, com o objeitvo de se tornarem bons cidadão e jamais praticarem atos ilícitos, encontram-se em um realidade um pouco diferente.
Não é preciso salientar aqui, que a função desempenhada pela escola, pelos pais e por quaisquer responsável pela criança e adolescente é primordial para todo o seu desenvolvimento e amadurecimento, de forma que se tornam pilares para a construção do homem e da mulher que estes virão a ser. É essencial para qualquer ser humano uma base forte, sólida e realmente construtiva, para que esses jovens se guiem justamente.
Entretanto, o que se vê, muitas vezes, não são jovens comprometidos e honestos, mas crianças e adolescentes agressivos, sem respeito e sem cultura, o que os levam cada vez mais à cometerem condutas delituosas. Assim, jovens que deveriam estar brincando e estudando, trocam seus tempos e suas vidas para roubarem, agradirem e amedrontarem àqueles que possuem mais dinheiro e menos força, mais privilégio, mais recursos, mais possibilidades e é neste ponto que está o grande problema.
O elevado número de infrações cometidas pelos menores de 18 anos, cresce ainda mais a cada dia, porém hoje, pode-se constatar que tal aumento se dá de uma maneira geral e ampla devido essencialmente às diferenças sociais gritantes e à falta de apoio familiar, de carinho e de proteção.
Nem sempre existe em casa um pai para cobrar o dever que não foi feito para a aula do dia seguinte e, consequentemente, também não há um pai para dizer que não se deve roubar, ou para dar à criança o almoço, o jantar, o remédio para se curar da febre. Crianças e adolescentes crescem antes do tempo e de forma errada, forçada, como se fossem obrigados a acordarem para um mundo que não pertencem.
Sem o que comer, o que se tratar e a quem amar e os amar, o que lhes resta é a atenção conseguida nas ruas, o poder de quando têm para si o que antes não lhe perteciam, nem mesmo nos sonhos e a sensação de serem vistos, de fazerem parte de algo, mesmo quando não sabem do que. O que importa agora é pertencer e ter, seja ao que e o que for.
É claro que sempre se deve punir o ilícito, as condutas desonrosas e, tais jovens não sairão ilesos, serão recolhidos à casas de apoio para que possam cumprir com suas penas. Segundo dados da Secretaria Nacional de Direitos Humanos levantados pelo Globo, há 60 mil adolescentes cumprindo medidas socioeducativas no Brasil, sendo 14 mil em regime de internação e os demais em regime aberto e é assim que se deve proceder.
Porém, apesar de ter que haver a punição, fica aqui a dúvida se estes jovens realmente merecem ser gravemente punidos, quando suas atitudes decorrem em grande parte devido às condições que passam pela vida, condições estas desumanas e frias. Seria mesmo justo condenar indivíduos frutos da própria sociedade que os condena?
Para punir tais atos ilícitos cometidos por estes jovens, seria necessário que fosse oferecido a eles uma vida digna, para que então pudessem se pautar em ações boas e frutíferas. Da maneira que se encontram é quase controvertido cobrar de quem nada tem apenas condutas honrosas, gentis e grandiosas. Perdoar estas crianças e adolescentes corrompiadas se torna mais fácil quando nos colocamos em seus lugares e assim, compreendemos como viver pode ser muito difícil.
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